sábado, 11 de junho de 2011

Linguagens em diversos espaços



       
No dia 19 de maio de 2011, fizemos uma excursão à cidade de Caruaru, agreste pernambucano, sob a supervisão da professora e coordenadora do curso de letras das Faculdades Integradas de Vitória de Santo Antão, Gilberlande e, como convidado o professor e coordenador do curso de matemática, Adegundes Maciel. No trajeto, assistimos a um vídeo  sobre variedades lingüísticas do sacro escritor Ariano Suassuna, que expunha seus conhecimentos sobre esse assunto de tamanha relevância, que muito nos chamou a atenção pela maneira simples e direta utilizada para transmitir suas experiências. Chegando a capital desejada, nos dirigimos ao bairro conhecido por Alto do Moura, lá, adentramos numa casinha simples, sem  reboco,  composta de quatro cômodos, porém repleta de muitas relíquias que representa de maneira concreta nossa cultura, através de obras de arte fantásticas, feitas em barros. Conversamos com um homem, portando seus 70 anos de idade mais ou menos, simples, porém carismático e muito alegre, seu nome, Severino; um dos filhos do famoso Vitalino Pereira dos Santos; Mestre Vitalino, o maior ceramista popular da região, cujo prédio, serviu de habitação durante muitos anos, atualmente, conhecida como museu do referido artista.  Na ocasião, pudemos contemplar alem de algumas obras do Mestre, pertences como: kit de barbear, fotos, móveis e utensílios domésticos (mala de guardar roupas, cama, panelas, pratos, talheres, etc.). Descobrimos em conversa com seu Severino descobrimos que o mesmo aprendeu a mesma profissão de seu pai (artesão), que na ocasião, nos mostrou suas obras com muita satisfação e orgulho, disse que passara boa parte do dia naquele lugar, para expor e comunicar aos visitantes o prazer que sentia ao mostrar a cultura que herdara de seu pai. Em seguida, visitamos o Museu do Barro em Caruaru - Espaço Zé Caboclo, homenagem a Luiz Gonzaga do Nascimento, nascido no municipio de Exu, sertão pernambucano, aos 13 dias do mes de desembro de 1912, conhecido como o maior artista da música brasileira, rei do baião,      (autor e compositor), naquele recinto cultural, tivemos o privilegio de contemplar alguns pertences do saudoso cantor como: chapéu, acordeom, turbante, zabumba, triangulo em fim, os instrumentos que compunha o conjunto musical; havia também alguns LPs (discos vinis), fotos, algumas cartas escritas a mão, óculo, roupas, estátua, etc. Tivemos também no Espaço Cultural Tancredo Neves, na sala Mestre Vitalino e família, contendo 67 peças originais do ceramista, onde obtivemos muitas experiências marcantes que nos levou a refletir melhor sobre os valores de nossa cultura popular.              

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